Sons dark. Noites escuras. Sons pós-punk, darkwave, synth-pop , EBM e gótico O seu sete abrange a velha história da música "negra" e o que de mais recente se vai fazendo. Pode cruzar igualmente algum krautrock ou mesmo algum neo-romantismo, à moda dos anos 80. Por vezes as suas noites podem tombar mais para um lado, e por exemplo tudo acabar à volta dos sintetizadores. Frequenta a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) desde 86, tendo passado à categoria de locutor realizador em 1989. Na RUC realiza e apresenta, desde 1992, em parceria com Fausto Silva o programa de divulgação de música portuguesa "Santos da Casa”. É igualmente realizador e apresentador do programa "Loja de Discos", dedicado aos sons dos anos 70, 80 e 90 que emite regularmente aos sábados entre as 15h00 e as 17h00 desde 2013. Já foi igualmente DJ de serviço em alguns concertos (a Jigsaw, Tambor, Festival Santos da Casa, em algumas noites da Off The Record), festas da RUC, no Palco RUC na Queima das Fitas e no Chá Dançante. Fechou a noite do primeiro dia do primeiro Luna Fest, em 2023, com um DJ Sete dedicado aos clássicos do punk. Já correu os bares quase todos da cidade de Coimbra, tendo igualmente passado música na baixa, e atuou no Porto, Condeixa, na Catalunha, perto de Barcelona e em Leiria.

Pedro Hébil, também arquiteto, Tiago Lopes, também fotógrafo e Rui Geada, também realizador vídeo, são músicos que dão corpo ao trabalho que assenta em sonoridades experimentais, eletrónica, post-punk e ebm, a esta mescla sonora junta-se ainda uma mistura de texturas industriais com hinos de força e resistência que explodem numa floresta densa. Um som que se caracteriza como uma reciclagem sónica maximalista que transporta o ouvinte para paisagens sonoras esquecidas na cápsula do tempo, levado por uma máquina em movimento rasgado. Iniciaram em 2021 e desde então editaram o Split Vinil “ASR”, o CD “351” e o EP Digital “Níquel”, que mereceu um lugar no Top 10 dos melhores EP 2024 do programa “Santos da Casa”. Atuaram ao vivo em diversos locais, e também com outras bandas, em Lisboa e no Porto. Neste momento preparam as músicas para o próximo disco a editar durante 2025.

Um dos responsáveis pela Volúpia, Frederico Martinho arquiteto e fotógrafo, surge na cena coimbrã movido pelo apetite de novas atmosferas. Presença habitual nas festas techno e colecionador de horas de pista, eleva ao máximo o significado de amador quando transporta para noite os blocos de som que surgem das suas explorações estéticas. Destacando-se pelas suas seleções musculadas e introspectivas, encontra na cadência repetitiva do techno noturno uma resposta possível ao ruído caótico dos dias.