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FORMA de VER

O Concurso de Fotografia de Arquitetura – "A Madeira na Arquitetura" tem como propósito destacar a importância deste material no campo arquitetónico, evidenciando a sua estética, funcionalidade e sustentabilidade ao longo do tempo. Desde a antiguidade, a madeira tem sido um dos elementos fundamentais na construção, aplicada em portas, janelas, vigas, asnas e estruturas de suporte, marcando o desenvolvimento da arquitetura em diversas culturas.

Hoje, a madeira assume um papel ainda mais abrangente, sendo utilizada não apenas em estruturas, mas também em revestimentos, mobiliário e componentes decorativos, integrando-se de forma harmoniosa tanto em projetos tradicionais como em soluções contemporâneas e inovadoras. O concurso desafia os participantes a explorar essa versatilidade através da fotografia, captando a riqueza e a diversidade do uso da madeira na arquitetura e promovendo um olhar atento sobre as suas múltiplas aplicações.

  • 1. OBJETIVO DO CONCURSO 

    O Concurso de Fotografia de Arquitetura – "A Madeira na Arquitetura" tem como propósito destacar a importância deste material no campo arquitetónico, evidenciando a sua estética, funcionalidade e sustentabilidade ao longo do tempo. Desde a antiguidade, a madeira tem sido um dos elementos fundamentais na construção, aplicada em portas, janelas, vigas, asnas e estruturas de suporte, marcando o desenvolvimento da arquitetura em diversas culturas. 

    Hoje, a madeira assume um papel ainda mais abrangente, sendo utilizada não apenas em estruturas, mas também em revestimentos, mobiliário e componentes decorativos, integrando-se de forma harmoniosa tanto em projetos tradicionais como em soluções contemporâneas e inovadoras. O concurso desafia os participantes a explorar essa versatilidade através da fotografia, captando a riqueza e a diversidade do uso da madeira na arquitetura e promovendo um olhar atento sobre as suas múltiplas aplicações. 

     

    2. PARTICIPAÇÃO 

    2.1. O concurso é aberto a todas as pessoas a partir dos 18 anos. 

    2.2. Cada participante poderá submeter até 5 fotografias diferentes, originais e inéditas, desde que não tenham sido premiadas em outros concursos. 

    2.3. Não serão aceites inscrições de membros do júri ou seus familiares diretos. 

     

    3. INSCRIÇÕES 

    3.1. A inscrição é gratuita e será realizada online através do formulário disponível no site oficial do festival. 

    3.2. O período para submissão das fotografias será de dia 25 de março até ao dia 25 de abril . 

    3.3. O participante deve fornecer os seguintes dados no ato da inscrição: 

    • Nome completo 

    • Data de nascimento 

    • E-mail e telefone para contato 

    • Título da obra 

    3.4. A submissão deve incluir até 5 fotografias em formato digital (JPEG ou PNG) com resolução mínima de 300 DPI e uma pequena memória descritiva e justificativa em formato PDF. 

     

    4. REQUISITOS DA FOTOGRAFIA 

    4.1. A fotografia deve respeitar o tema "A Madeira na Arquitetura". 

    4.2. O formato da fotografia é livre, podendo ser horizontal ou vertical 

    4.3. São permitidas apenas edições básicas, como ajustes de contraste, brilho, nitidez e correção de cores. Não é permitida manipulação que altere a cena original, incluindo remoção ou adição de elementos. 

    4.4. Imagens geradas total ou parcialmente por inteligência artificial não serão aceites e resultarão na desclassificação do participante. 

    4.5. Fotografias com conteúdo impróprio, ofensivo ou que violem direitos autorais serão automaticamente desqualificadas. 

     

    5. DIREITOS AUTORAIS E USO DAS FOTOGRAFIAS 

    5.1. Os direitos autorais das fotografias permanecem sempre com os fotógrafos. No entanto, ao submeter as imagens, os participantes concedem à organização do concurso um direito de uso não exclusivo, sem fins lucrativos, para fins de divulgação, exposição e promoção do concurso e suas edições futuras. Qualquer outra utilização deverá ser negociada diretamente com o autor. 

     

    6. EXPOSIÇÃO E DIVULGAÇÃO 

    6.1. As fotografias selecionadas serão exibidas durante o festival em uma exposição aberta ao público. 

    6.2. O nome do vencedor será anunciado durante o evento de encerramento do festival. 

    6.3. Os autores das fotografias selecionadas como finalistas concordam em ceder os direitos de exibição ao festival para fins de divulgação, quer por meios impressos e/ou digitais, tais como redes sociais, site oficial, etc, mantendo a titularidade da obra.

     

    7. PRÉMIO 

    7.1. O vencedor receberá um i-Pad de 11 polegadas + 1 Drone DJI Mini 4K . 

    7.2. O prémio será entregue no evento de encerramento do festival dia 17 de maio. 

    7.3. Não haverá divisão ou substituição do prémio. 

     

    8. JÚRI 

    8.1. O júri será composto por três elementos, especialistas nas áreas de fotografia e arquitetura. 

    8.2. As decisões do júri são soberanas e inapeláveis. 

    8.3. Os critérios de avaliação incluirão: 

    • Criatividade e originalidade 

    • Adequação ao tema 

    • Qualidade técnica da fotografia 

    • Impacto visual 

     

    9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 

    9.1. Relevância ao Tema: A fotografia deve refletir de forma clara e criativa o papel da madeira na arquitetura, alinhando-se ao tema proposto. 

    9.2. Criatividade e Originalidade: A obra será avaliada pela inovação no enquadramento, abordagem ou interpretação artística do uso da madeira em projetos arquitetônicos. 

    9.3. Impacto Visual: Será considerado o efeito emocional e estético da imagem, incluindo sua capacidade de captar a atenção do espectador e transmitir a importância da madeira na construção. 

    9.4. Qualidade Técnica: Fatores como foco, composição, iluminação e edição serão analisados para garantir que a fotografia demonstre habilidade técnica e profissionalismo. 

    9.5. Harmonia entre Arquitetura e Natureza: A relação entre a madeira e seu contexto arquitetônico e ambiental será valorizada, destacando sua integração com o espaço e os elementos ao redor. 

     

    10. DISPOSIÇÕES GERAIS 

    10.1. Ao inscrever-se, o participante declara que leu e concorda com o presente regulamento. 

    10.2. Os organizadores reservam-se o direito de alterar datas ou condições do concurso, se necessário, comprometendo-se a informar os participantes com antecedência. 

    10.3. Dúvidas e informações adicionais poderão ser solicitadas através do e-mail oficial do festival: [info@if-ideasforward.pt]. 

     

    11. CLÁUSULA DE RESPONSABILIDADE 

    11.1. A organização do concurso não se responsabiliza por situações de plágio, uso indevido de obras de terceiros ou quaisquer violações de direitos autorais relacionadas às fotografias submetidas. 

    11.2. Toda a responsabilidade pelo conteúdo das imagens é exclusiva dos participantes, que ao inscreverem-se no concurso declaram serem os autores das fotografias enviadas e garantem que não infringem direitos de terceiros. 

    11.3. Em caso de disputa legal, o participante será o único responsável pelas implicações decorrentes. 

     

    12. ACEITAÇÃO DO REGULAMENTO 

    12.1. A inscrição no concurso implica a aceitação total dos termos deste regulamento. 

  • F_PHOTO_0 19 – VENCEDOR

    Nome do projeto – Casa em Burgães

    Autor do projeto – Fábio Peixoto

    Créditos Imagem – Fotografias de Fábio Peixoto, da Casa em Burgães, Projecto do arquitecto Nuno Carvalho Rodrigues

    Comentário do Júri – O júri concordou que o trabalho "Casa em Burgães" alcança a melhor pontuação nos critérios de seleção, sendo eles a Relevância ao Tema, a Criatividade e Originalidade, a Qualidade técnica e a Harmonia entre Arquitetura e Natureza. Houve uma seleção cuidada do projeto, pelo carácter de reabilitação inserida na natureza; e das imagens do interior com uma edição interessante e rigorosa. O conjunto escolhido causa o impacto visual e transmite a sensação de conforto a que o material em questão é associado.

    [SINOPSE]

    Entre vinhas antigas repousa uma casa de pedra que o tempo quase esqueceu. A sua matéria bruta, o granito, resistiu silenciosamente ao passar das estações, até que uma nova vida lhe foi devolvida. A reabilitação não foi um gesto de rutura, mas um cuidado gesto de continuidade, onde a intervenção passou pela recuperação das paredes em granito, mantendo a sua textura e presença original, e na introdução da madeira - pinho e carvalho - como matéria principal do novo interior. A cobertura em estrutura de pinho à vista, os vãos e a carpintaria fixa em carvalho, bem como os pavimentos e mobiliário integrados, criam uma continuidade táctil e visual que contrasta suavemente com a rusticidade da pedra.

    No interior, a casa desenrola-se com a simplicidade, de forma linear, com dois quartos, uma casa de banho e uma zona social que articula sala e cozinha num só

    espaço. No exterior, a casa abre-se a sul para uma eira em pedra, simples e natural, que prolonga o uso para fora dos muros, conectando-se diretamente com as vinhas que a envolvem.

    Este é um projeto que valoriza o essencial numa síntese entre permanência e renovação.

    F_PHOTO_0 10 – MENÇÃO ESPECIAL

    Nome do Projeto – Estações elétricas ultrarrápidas de madeira

    Autor do Projeto – Photo: Francisco Tirado / Architectura: Cobe Architects

    Créditos Imagem – Francisco Tirado

    [SINOPSE]

    As Estações de Carga Ultrarápida da COBE redefinem a experiência de recarga de veículos elétricos ao unir tecnologia de ponta a um design acolhedor e centrado nas pessoas. Comissionadas pela Clever, a principal rede de recarga de veículos elétricos da Dinamarca, cada estação conta com uma cobertura modular de madeira laminada colada (glulam) em forma de árvore abstrata. Esse “guarda-chuva” de madeira oferece abrigo e orientação, criando uma pausa agradável na jornada em vez de uma simples parada funcional.

    Aproveitando o artesanato escandinavo e a silvicultura sustentável, as estações utilizam madeira de origem responsável e conexões de aço simples, garantindo baixo carbono incorporado e montagem ágil no local. Sob a cobertura escultural, carregadores de alta potência entregam até 150 kW, permitindo que os motoristas recarreguem a bateria em 15–20 minutos enquanto desfrutam de um pavilhão iluminado naturalmente.

    Projetado para ser escalável, o sistema pode ser implantado em rodovias e centros urbanos para formar uma rede nacional coerente. Ao reinterpretar a infraestrutura de veículos elétricos como uma oportunidade de expressão arquitetônica e cuidado ambiental, a COBE demonstra como a mobilidade sustentável e o design de espaços públicos inspiradores podem andar lado a lado.

    F_PHOTO_0 18 – MENÇÃO ESPECIAL

    Nome do Projeto – Elemento Madeira

    Autor do Projeto – Gonçalo Gomes

    Créditos Imagem – Gonçalo Gomes

    [SINOPSE]

    A série Elemento Madeira propõe uma interpretação visual da madeira enquanto componente estruturante e expressivo da arquitetura contemporânea portuguesa. Através de três projetos distintos, esta explora a versatilidade do material, o seu valor estético e a sua capacidade em estabelecer um diálogo

    íntimo com o espaço envolvente. As imagens procuram mostrar não apenas a aplicação técnica da madeira, mas também a sua dimensão sensorial e simbólica — a forma como define atmosferas e aproxima a arquitetura da natureza. São três composições com identidades distintas, unidas por uma intenção comum,

    a evidenciar a presença contínua e transformadora da madeira nos espaços que habitamos — do sagrado ao urbano, do funcional ao contemplativo.

    Fotografia 1 — Unidade Hoteleira FeelViana, Viana do Castelo | Obra do arquiteto Carlos Castanheira Localizado junto ao pinhal, o FeelViana é um exemplo claro de integração arquitetónica com a paisagem natural. A madeira domina tanto na estrutura como nos acabamentos interiores e exteriores, criando uma continuidade orgânica entre o edifício e o contexto envolvente. A fotografia destaca essa relação direta, onde o tom quente da madeira ecoa a vegetação circundante e suaviza a volumetria da construção, reforçando a sensação de abrigo. Este registo valoriza a madeira não apenas como recurso técnico, mas também como elemento identitário de conforto e bem-estar.

    Fotografia 2 — Capela Cheia de Graça, Braga | Obra do atelier Cerejeira Fontes Inserida na Capela da Imaculada Conceição, em Braga, a Capela Cheia de Graça revela uma abordagem profundamente simbólica e sensível do uso da madeira. Constituída por uma estrutura de madeira, esta envolve o espaço num ambiente de recolhimento e espiritualidade. A fotografia privilegia o enquadramento frontal cuja intenção é mostrar a inserção de um espaço acolhedor num outro austero. As curvas frias do betão, conduzem o olhar para o centro da imagem onde se encontra a estrutura em madeira. A simplicidade da imagem evidencia os contrastes de materiais e sensações.

    Fotografia 3 — Unidade Hoteleira The Log, Porto

    Num contexto urbano marcado por densidade e verticalidade, o The Log destaca-se pela aplicação da madeira não só na sua fachada, mas também na sua estrutura. Construído em CLT (Madeira Laminada Cruzada), material inovador conhecido como o “novo betão sustentável”, o revestimento da fachada,

    aplicado em diferentes direções e ritmos, desenha padrões que transformam a madeira no elemento mais impactante da obra. A composição fotográfica foca-se nesse contraste entre a rigidez e a organicidade,entre repetição e variação, revelando como o uso consciente da madeira pode humanizar a arquitetura e

    reaproximá-la do natural, mesmo no coração da cidade. A fotografia com um plano mais fechado, tenta mostrar a superfície de madeira como a “pele” do edifício.

    Através destes três olhares, distintos no seu contexto e função, evidencia-se a capacidade da madeira de estruturar, revestir e emocionar. Este projeto procura sublinhar a relevância da madeira na arquitetura contemporânea, não apenas como material de construção, mas comov veículo de expressão

    cultural, de compromisso com a sustentabilidade e de integração da arquitetura com o seu meio.

    F_PHOTO_0 3

    Nome do Projeto – さが-とりいもと

    Autor do Projeto – エドゥアルド モンテネグロ

    Créditos Imagem – エドゥアルド モンテネグロ

    F_PHOTO_0 6

    Nome do Projeto – Casa no Vale Formoso

    Autor do Projeto – Arq. André Ferreira / Arq. Adriana Henriques

    Créditos Imagem – Nuno Serrão

    [SINOPSE]

    A casa foi construída sobre um terreno a cerca de 115m do nível do mar com uma vista impressionante sobre a baía do Funchal, localizado numa zona residencial densamente urbanizada. Antes existia ali uma casa em alvenaria de pedra com telhado de quatro águas e extensões cobertas de zinco, e também um anexo em madeira. Ambos em elevado estado de degradação.

    A implantação da casa respeita a orientação das vizinhas e privilegia a exposição Sul e Nascente. Materializa-se em dois volumes paralelepipédicos sobrepostos

    sendo que o superior projeta-se parcialmente sobre o inferior de forma a gerar momentos de sombra. Desenvolve-se, portanto, em dois pisos desafogados e um

    em cave. Existem dois acessos: o automóvel ao nível da cave e o pedonal ao nível do piso térreo. Os espaços de circulação interior concentram-se a Norte da casa.

    No piso em cave fica a garagem, uma instalação sanitária, um espaço de arrumos e uma oficina. Dois lanternins a Norte fazem chegar luz e ar à garagem.

    No piso térreo ficam as áreas de lazer como sendo a sala de estar, jantar e cozinha em open space, uma instalação sanitária, um espaço de arrumos e a lavandaria.

    Toda a fachada Sul é rasgada por grandes vãos envidraçados sombreados pelo exterior por painéis ripados de madeira de cambula em sistema de harmónio, que contrastam com o betão. Os painéis ripados prolongam-se em parte, fixos, para as fachadas Nascente e Poente, de forma a parecer que o elemento leve, a madeira, está a suportar o elemento estrutural, o betão, querendo também com isto criara alguma leveza no piso térreo, e a possibilidade de entradas de luz a nascente e poente, mas uma luz filtrada pelos mesmos. A escada de acesso ao piso superior faz-se acompanhar, nos patamares, de vãos envidraçados a Norte.

    E no piso superior ficam dois quartos, uma instalação sanitária e uma suite. Ao longo da fachada Sul há uma grande varanda que percorre os três quartos e grandes vãos envidraçados que dobram parcialmente para a fachada Nascente.

    No muro exterior Sul há uma varanda em vidro para que do interior da casa se possa ver a paisagem.

    O jardim que envolve a casa tem uma oliveira plantada junto à entrada pedonal, flores e arbustos ao longo do muro Nascente e ervas aromáticas a Norte

    F_PHOTO_0 8

    Nome do Projeto – Filipe S. M. Santos

    Autor do Projeto – Filipe S. M. Santos

    Créditos Imagem – Filipe S. M. Santos

    [SINOPSE]

    A madeira na Arquitetura.

    A madeira usa-se na construção há milénios. Profissão nobre que é a de trabalha-la. A beleza desta não encontra paralelo noutro material e a sua sustentabilidade devia ser melhor aplicada. Estas imagens que apresento, são de dois edi cios contemporâneos, de usos dis ntos e saíram da cabeça e dedos do mesmo génio. Num, a madeira representa o luxo, o acabamento requintado, belo, trazendo-nos um pouco de extravagância e até vaidade. No outro, a madeira recuperada e reu lizada, representa poupança, u lidade e simplicidade. Esta é capaz de durar há mais de meio século em ambos os edi cios. O material é o mesmo, em situações dis ntas e com propósitos diferentes, no entanto, com alguns cuidados e com o engenho do génio, esta ainda se apresenta belíssima.

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    Nome do Projeto – Entre Matéria e Leveza

    Autor do Projeto – Lucia Lapusneanu

    Créditos Imagem – Lucia Lapusneanu

    [SINOPSE]

    Na intervenção na Fundação Gulbenkian, o atelier Kengo Kuma não propõe apenas um edifício, mas uma experiência espacial profundamente enraizada na relação entre matéria e perceção. A madeira, elemento ancestral, revela-se aqui em toda a sua expressividade contemporânea — não apenas como estrutura ou revestimento, mas como presença sensível e quase silenciosa. A forma curva do volume suspenso parece respirar com o lugar e eleva-se do chão com leveza, apoiado por pilares que evocam um bosque de troncos delgados, deixando passar o tempo, a luz e as pessoas. A madeira, desenhada reflete e absorve

    a luz com subtileza, revelando um diálogo constante entre natureza, arquitetura e corpo.

    Este projeto é um exemplo notável da versatilidade da madeira na arquitetura contemporânea. A sua aplicação ultrapassa a função, alcançando uma expressão que acolhe, protege e amplia o espaço. Aqui, a madeira não é apenas vista — é sentida, escutada, tocada e cheirada, ativando os nossos sentidos e tornando-se uma lembrança mais marcante.

    Inspirando-se numa abordagem sensível ao lugar, o projeto convoca uma dimensão emocional: transmite silêncio, paz, proteção, mas também abertura e transparência. Como se a arquitetura tivesse aprendido a escutar o seu entorno antes de se manifestar. Este é um lugar que não se impõe — oferece-se. E é precisamente aí que reside a sua força.

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    Nome do Projeto – Metamorfose

    Autor do Projeto – Ana Margarida Calheiros

    Créditos Imagem – Ana Margarida Calheiros

    [SINOPSE]

    A vida para lá da janela.

    O lugar que respira. A certeza que a mudança do tempo não acontece apenas dentro de casa.

    A vida para lá da nossa.

    A dança do vento. A certeza que nunca o lugar se irá repetir.

    A vida para lá da noite.

    A sombra que acentua. A certeza que o sol se sentirá na pele.

    A vida para lá das paredes.

    A natureza que se impõe. A incerteza de cada dia.

    “Metamorfose”, um ensaio visual que retrata o deambular do quotidiano marcado na arquitetura. Encoraja o imprevisto e abraça a vida que se lembra sempre de mudar. Demonstra a escolha e versatilidade de cada um num espaço que é de todos.

    Escherpark, Zurique, 2021.

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    Nome do Projeto – Madeira na Arquitetura - Pele, Corpo e Alma

    Autor do Projeto – Joy Lubrano Teixeira

    Créditos Imagem – Joy Lubrano Teixeira

    [SINOPSE]

    Este ensaio fotográfico explora a madeira na sua dualidade essencial: ora corpo que estrutura, ora pele que reveste — por vezes, ambas.

    Revela-se a versatilidade de um material que, através da arquitetura, cruza tempos e funções num paralelo subtil entre tradição e inovação. Mais do que matéria, a madeira é linha que desenha o espaço e alma que o habita. É retratada como o gesto que sustenta, envolve e filtra a arquitetura com precisão, leveza e intenção, mantendo a sua expressão - uma presença viva, tátil, sensível às exigências tempo e da natureza.

    É neste equilíbrio entre abrigo e emoção, entre técnica e poesia, inscreve-se esta série — uma homenagem visual à madeira: elemento construtivo e sensível, sempre vivo na arquitetura.

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    Nome do Projeto – 1 - Casa Atelier

    Autor do Projeto – 1 - Atelier Local

    Créditos Imagem – Francisco Ascensão

    [SINOPSE]

    Os projectos do atelier local têm a dose de sal q.b.. Tudo está na dose certa, numa procura constante por uma economia de meios material, mas principalmente, conceptual.

    Com muita inteligência, transforma-se a preguiça inerente à condição humana em ferramenta conceptual capaz de produzir uma arquitectura que faz frente aos desafios e limitações constantes da construção em Portugal, com as dificuldades que todos conhecemos.

    Nessa procura de uma economia de meios, reside um sentido de colectividade, onde os artesãos participam, frequentemente, de forma activa no refinamento de soluções.

    Trabalham frequentemente com um Carpinteiro, sobre o qual dizem que “aquilo que poderá parecer um detalhe refinado é frequentemente apenas uma resposta do artesão às nossas próprias falhas conceptuais ou imprecisões.”

    Na Casa Atelier, antigos elementos de madeira, como portas, janelas, lambrins, são combinados com novas peças, dando origem aos vários espaços: sala, salão, quarto de banho, mezanino, cozinha ou atelier. Para que tudo funcione devidamente, é essencial ter elasticidade suficiente para saber encontrar no acaso oportunidades para a criação de novos significados, para encontrar beleza no inesperado.

  • O júri será composto pelos seguintes elementos: 

     - Ivo Tavares, fotógrafo de arquitetura;

     - Nuno Almendra, fotógrafo de arquitetura;

     - Laura Deus, fotógrafa de arquitetura.

    O Júri do concurso é soberano na apreciação e avaliação das propostas apresentadas, deliberando de acordo com os critérios estabelecidos no presente regulamento. As decisões do Júri são definitivas e vinculativas, não sendo passíveis de recurso, impugnação ou qualquer outro meio de contestação, salvo nos casos expressamente previstos na legislação aplicável.

  • Patrocinadores

    Parceiros Estratégicos

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  • 1. OBJETIVO DO CONCURSO 

    O Concurso de Fotografia de Arquitetura – "A Madeira na Arquitetura" tem como propósito destacar a importância deste material no campo arquitetónico, evidenciando a sua estética, funcionalidade e sustentabilidade ao longo do tempo. Desde a antiguidade, a madeira tem sido um dos elementos fundamentais na construção, aplicada em portas, janelas, vigas, asnas e estruturas de suporte, marcando o desenvolvimento da arquitetura em diversas culturas. 

    Hoje, a madeira assume um papel ainda mais abrangente, sendo utilizada não apenas em estruturas, mas também em revestimentos, mobiliário e componentes decorativos, integrando-se de forma harmoniosa tanto em projetos tradicionais como em soluções contemporâneas e inovadoras. O concurso desafia os participantes a explorar essa versatilidade através da fotografia, captando a riqueza e a diversidade do uso da madeira na arquitetura e promovendo um olhar atento sobre as suas múltiplas aplicações. 

     

    2. PARTICIPAÇÃO 

    2.1. O concurso é aberto a todas as pessoas a partir dos 18 anos. 

    2.2. Cada participante poderá submeter até 5 fotografias diferentes, originais e inéditas, desde que não tenham sido premiadas em outros concursos. 

    2.3. Não serão aceites inscrições de membros do júri ou seus familiares diretos. 

     

    3. INSCRIÇÕES 

    3.1. A inscrição é gratuita e será realizada online através do formulário disponível no site oficial do festival. 

    3.2. O período para submissão das fotografias será de dia 25 de março até ao dia 25 de abril . 

    3.3. O participante deve fornecer os seguintes dados no ato da inscrição: 

    • Nome completo 

    • Data de nascimento 

    • E-mail e telefone para contato 

    • Título da obra 

    3.4. A submissão deve incluir até 5 fotografias em formato digital (JPEG ou PNG) com resolução mínima de 300 DPI e uma pequena memória descritiva e justificativa em formato PDF. 

     

    4. REQUISITOS DA FOTOGRAFIA 

    4.1. A fotografia deve respeitar o tema "A Madeira na Arquitetura". 

    4.2. O formato da fotografia é livre, podendo ser horizontal ou vertical 

    4.3. São permitidas apenas edições básicas, como ajustes de contraste, brilho, nitidez e correção de cores. Não é permitida manipulação que altere a cena original, incluindo remoção ou adição de elementos. 

    4.4. Imagens geradas total ou parcialmente por inteligência artificial não serão aceites e resultarão na desclassificação do participante. 

    4.5. Fotografias com conteúdo impróprio, ofensivo ou que violem direitos autorais serão automaticamente desqualificadas. 

     

    5. DIREITOS AUTORAIS E USO DAS FOTOGRAFIAS 

    5.1. Os direitos autorais das fotografias permanecem sempre com os fotógrafos. No entanto, ao submeter as imagens, os participantes concedem à organização do concurso um direito de uso não exclusivo, sem fins lucrativos, para fins de divulgação, exposição e promoção do concurso e suas edições futuras. Qualquer outra utilização deverá ser negociada diretamente com o autor. 

     

    6. EXPOSIÇÃO E DIVULGAÇÃO 

    6.1. As fotografias selecionadas serão exibidas durante o festival em uma exposição aberta ao público. 

    6.2. O nome do vencedor será anunciado durante o evento de encerramento do festival. 

    6.3. O autor da fotografia vencedora concorda em ceder os direitos de exibição ao festival para fins de divulgação, mantendo a titularidade da obra. 

     

    7. PRÉMIO 

    7.1. O vencedor receberá um i-Pad de 11 polegadas + 1 Drone DJI Mini 4K . 

    7.2. O prémio será entregue no evento de encerramento do festival dia 17 de maio. 

    7.3. Não haverá divisão ou substituição do prémio. 

     

    8. JÚRI 

    8.1. O júri será composto por três elementos, especialistas nas áreas de fotografia e arquitetura. 

    8.2. As decisões do júri são soberanas e inapeláveis. 

    8.3. Os critérios de avaliação incluirão: 

    • Criatividade e originalidade 

    • Adequação ao tema 

    • Qualidade técnica da fotografia 

    • Impacto visual 

     

    9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 

    9.1. Relevância ao Tema: A fotografia deve refletir de forma clara e criativa o papel da madeira na arquitetura, alinhando-se ao tema proposto. 

    9.2. Criatividade e Originalidade: A obra será avaliada pela inovação no enquadramento, abordagem ou interpretação artística do uso da madeira em projetos arquitetônicos. 

    9.3. Impacto Visual: Será considerado o efeito emocional e estético da imagem, incluindo sua capacidade de captar a atenção do espectador e transmitir a importância da madeira na construção. 

    9.4. Qualidade Técnica: Fatores como foco, composição, iluminação e edição serão analisados para garantir que a fotografia demonstre habilidade técnica e profissionalismo. 

    9.5. Harmonia entre Arquitetura e Natureza: A relação entre a madeira e seu contexto arquitetônico e ambiental será valorizada, destacando sua integração com o espaço e os elementos ao redor. 

     

    10. DISPOSIÇÕES GERAIS 

    10.1. Ao inscrever-se, o participante declara que leu e concorda com o presente regulamento. 

    10.2. Os organizadores reservam-se o direito de alterar datas ou condições do concurso, se necessário, comprometendo-se a informar os participantes com antecedência. 

    10.3. Dúvidas e informações adicionais poderão ser solicitadas através do e-mail oficial do festival: [info@if-ideasforward.pt]. 

     

    11. CLÁUSULA DE RESPONSABILIDADE 

    11.1. A organização do concurso não se responsabiliza por situações de plágio, uso indevido de obras de terceiros ou quaisquer violações de direitos autorais relacionadas às fotografias submetidas. 

    11.2. Toda a responsabilidade pelo conteúdo das imagens é exclusiva dos participantes, que ao inscreverem-se no concurso declaram serem os autores das fotografias enviadas e garantem que não infringem direitos de terceiros. 

    11.3. Em caso de disputa legal, o participante será o único responsável pelas implicações decorrentes. 

     

    12. ACEITAÇÃO DO REGULAMENTO 

    12.1. A inscrição no concurso implica a aceitação total dos termos deste regulamento. 

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    Nome do Projeto – さが-とりいもと

    Autor do Projeto – エドゥアルド モンテネグロ

    Créditos Imagem – エドゥアルド モンテネグロ

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    Nome do Projeto – Casa no Vale Formoso

    Autor do Projeto – Arq. André Ferreira / Arq. Adriana Henriques

    Créditos Imagem – Nuno Serrão

    [SINOPSE]

    A casa foi construída sobre um terreno a cerca de 115m do nível do mar com uma vista impressionante sobre a baía do Funchal, localizado numa zona residencial densamente urbanizada. Antes existia ali uma casa em alvenaria de pedra com telhado de quatro águas e extensões cobertas de zinco, e também um anexo em madeira. Ambos em elevado estado de degradação.

    A implantação da casa respeita a orientação das vizinhas e privilegia a exposição Sul e Nascente. Materializa-se em dois volumes paralelepipédicos sobrepostos

    sendo que o superior projeta-se parcialmente sobre o inferior de forma a gerar momentos de sombra. Desenvolve-se, portanto, em dois pisos desafogados e um

    em cave. Existem dois acessos: o automóvel ao nível da cave e o pedonal ao nível do piso térreo. Os espaços de circulação interior concentram-se a Norte da casa.

    No piso em cave fica a garagem, uma instalação sanitária, um espaço de arrumos e uma oficina. Dois lanternins a Norte fazem chegar luz e ar à garagem.

    No piso térreo ficam as áreas de lazer como sendo a sala de estar, jantar e cozinha em open space, uma instalação sanitária, um espaço de arrumos e a lavandaria.

    Toda a fachada Sul é rasgada por grandes vãos envidraçados sombreados pelo exterior por painéis ripados de madeira de cambula em sistema de harmónio, que contrastam com o betão. Os painéis ripados prolongam-se em parte, fixos, para as fachadas Nascente e Poente, de forma a parecer que o elemento leve, a madeira, está a suportar o elemento estrutural, o betão, querendo também com isto criara alguma leveza no piso térreo, e a possibilidade de entradas de luz a nascente e poente, mas uma luz filtrada pelos mesmos. A escada de acesso ao piso superior faz-se acompanhar, nos patamares, de vãos envidraçados a Norte.

    E no piso superior ficam dois quartos, uma instalação sanitária e uma suite. Ao longo da fachada Sul há uma grande varanda que percorre os três quartos e grandes vãos envidraçados que dobram parcialmente para a fachada Nascente.

    No muro exterior Sul há uma varanda em vidro para que do interior da casa se possa ver a paisagem.

    O jardim que envolve a casa tem uma oliveira plantada junto à entrada pedonal, flores e arbustos ao longo do muro Nascente e ervas aromáticas a Norte

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    Nome do Projeto – Filipe S. M. Santos

    Autor do Projeto – Filipe S. M. Santos

    Créditos Imagem – Filipe S. M. Santos

    [SINOPSE]

    A madeira na Arquitetura.

    A madeira usa-se na construção há milénios. Profissão nobre que é a de trabalha-la. A beleza desta não encontra paralelo noutro material e a sua sustentabilidade devia ser melhor aplicada. Estas imagens que apresento, são de dois edi cios contemporâneos, de usos dis ntos e saíram da cabeça e dedos do mesmo génio. Num, a madeira representa o luxo, o acabamento requintado, belo, trazendo-nos um pouco de extravagância e até vaidade. No outro, a madeira recuperada e reu lizada, representa poupança, u lidade e simplicidade. Esta é capaz de durar há mais de meio século em ambos os edi cios. O material é o mesmo, em situações dis ntas e com propósitos diferentes, no entanto, com alguns cuidados e com o engenho do génio, esta ainda se apresenta belíssima.

    F_PHOTO_0 10 – MENÇÃO HONROSA

    Nome do Projeto – Estações elétricas ultrarrápidas de madeira

    Autor do Projeto – Photo: Francisco Tirado / Architectura: Cobe Architects

    Créditos Imagem – Francisco Tirado

    [SINOPSE]

    As Estações de Carga Ultrarápida da COBE redefinem a experiência de recarga de veículos elétricos ao unir tecnologia de ponta a um design acolhedor e centrado nas pessoas. Comissionadas pela Clever, a principal rede de recarga de veículos elétricos da Dinamarca, cada estação conta com uma cobertura modular de madeira laminada colada (glulam) em forma de árvore abstrata. Esse “guarda-chuva” de madeira oferece abrigo e orientação, criando uma pausa agradável na jornada em vez de uma simples parada funcional.

    Aproveitando o artesanato escandinavo e a silvicultura sustentável, as estações utilizam madeira de origem responsável e conexões de aço simples, garantindo baixo carbono incorporado e montagem ágil no local. Sob a cobertura escultural, carregadores de alta potência entregam até 150 kW, permitindo que os motoristas recarreguem a bateria em 15–20 minutos enquanto desfrutam de um pavilhão iluminado naturalmente.

    Projetado para ser escalável, o sistema pode ser implantado em rodovias e centros urbanos para formar uma rede nacional coerente. Ao reinterpretar a infraestrutura de veículos elétricos como uma oportunidade de expressão arquitetônica e cuidado ambiental, a COBE demonstra como a mobilidade sustentável e o design de espaços públicos inspiradores podem andar lado a lado.

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    Nome do Projeto – Entre Matéria e Leveza

    Autor do Projeto – Lucia Lapusneanu

    Créditos Imagem – Lucia Lapusneanu

    [SINOPSE]

    Na intervenção na Fundação Gulbenkian, o atelier Kengo Kuma não propõe apenas um edifício, mas uma experiência espacial profundamente enraizada na relação entre matéria e perceção. A madeira, elemento ancestral, revela-se aqui em toda a sua expressividade contemporânea — não apenas como estrutura ou revestimento, mas como presença sensível e quase silenciosa. A forma curva do volume suspenso parece respirar com o lugar e eleva-se do chão com leveza, apoiado por pilares que evocam um bosque de troncos delgados, deixando passar o tempo, a luz e as pessoas. A madeira, desenhada reflete e absorve

    a luz com subtileza, revelando um diálogo constante entre natureza, arquitetura e corpo.

    Este projeto é um exemplo notável da versatilidade da madeira na arquitetura contemporânea. A sua aplicação ultrapassa a função, alcançando uma expressão que acolhe, protege e amplia o espaço. Aqui, a madeira não é apenas vista — é sentida, escutada, tocada e cheirada, ativando os nossos sentidos e tornando-se uma lembrança mais marcante.

    Inspirando-se numa abordagem sensível ao lugar, o projeto convoca uma dimensão emocional: transmite silêncio, paz, proteção, mas também abertura e transparência. Como se a arquitetura tivesse aprendido a escutar o seu entorno antes de se manifestar. Este é um lugar que não se impõe — oferece-se. E é precisamente aí que reside a sua força.

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    Nome do Projeto – Metamorfose

    Autor do Projeto – Ana Margarida Calheiros

    Créditos Imagem – Ana Margarida Calheiros

    [SINOPSE]

    A vida para lá da janela.

    O lugar que respira. A certeza que a mudança do tempo não acontece apenas dentro de casa.

    A vida para lá da nossa.

    A dança do vento. A certeza que nunca o lugar se irá repetir.

    A vida para lá da noite.

    A sombra que acentua. A certeza que o sol se sentirá na pele.

    A vida para lá das paredes.

    A natureza que se impõe. A incerteza de cada dia.

    “Metamorfose”, um ensaio visual que retrata o deambular do quotidiano marcado na arquitetura. Encoraja o imprevisto e abraça a vida que se lembra sempre de mudar. Demonstra a escolha e versatilidade de cada um num espaço que é de todos.

    Escherpark, Zurique, 2021.

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    Nome do Projeto – Madeira na Arquitetura - Pele, Corpo e Alma

    Autor do Projeto – Joy Lubrano Teixeira

    Créditos Imagem – Joy Lubrano Teixeira

    [SINOPSE]

    Este ensaio fotográfico explora a madeira na sua dualidade essencial: ora corpo que estrutura, ora pele que reveste — por vezes, ambas.

    Revela-se a versatilidade de um material que, através da arquitetura, cruza tempos e funções num paralelo subtil entre tradição e inovação. Mais do que matéria, a madeira é linha que desenha o espaço e alma que o habita. É retratada como o gesto que sustenta, envolve e filtra a arquitetura com precisão, leveza e intenção, mantendo a sua expressão - uma presença viva, tátil, sensível às exigências tempo e da natureza.

    É neste equilíbrio entre abrigo e emoção, entre técnica e poesia, inscreve-se esta série — uma homenagem visual à madeira: elemento construtivo e sensível, sempre vivo na arquitetura.

    F_PHOTO_0 18 – MENÇÃO HONROSA

    Nome do Projeto – Elemento Madeira

    Autor do Projeto – Gonçalo Gomes

    Créditos Imagem – Gonçalo Gomes

    [SINOPSE]

    A série Elemento Madeira propõe uma interpretação visual da madeira enquanto componente estruturante e expressivo da arquitetura contemporânea portuguesa. Através de três projetos distintos, esta explora a versatilidade do material, o seu valor estético e a sua capacidade em estabelecer um diálogo íntimo com o espaço envolvente. As imagens procuram mostrar não apenas a aplicação técnica da madeira, mas também a sua dimensão sensorial e simbólica — a forma como define atmosferas e aproxima a arquitetura da natureza. São três composições com identidades distintas, unidas por uma intenção comum, a evidenciar a presença contínua e transformadora da madeira nos espaços que habitamos — do sagrado ao urbano, do funcional ao contemplativo.

    Fotografia 1 — Unidade Hoteleira FeelViana, Viana do Castelo | Obra do arquiteto Carlos Castanheira Localizado junto ao pinhal, o FeelViana é um exemplo claro de integração arquitetónica com a paisagem natural. A madeira domina tanto na estrutura como nos acabamentos interiores e exteriores, criando uma continuidade orgânica entre o edifício e o contexto envolvente. A fotografia destaca essa relação direta, onde o tom quente da madeira ecoa a vegetação circundante e suaviza a volumetria da construção, reforçando a sensação de abrigo. Este registo valoriza a madeira não apenas como recurso técnico, mas também como elemento identitário de conforto e bem-estar.

    Fotografia 2 — Capela Cheia de Graça, Braga | Obra do atelier Cerejeira Fontes Inserida na Capela da Imaculada Conceição, em Braga, a Capela Cheia de Graça revela uma abordagem profundamente simbólica e sensível do uso da madeira. Constituída por uma estrutura de madeira, esta envolve o espaço num ambiente de recolhimento e espiritualidade. A fotografia privilegia o enquadramento frontal cuja intenção é mostrar a inserção de um espaço acolhedor num outro austero. As curvas frias do betão, conduzem o olhar para o centro da imagem onde se encontra a estrutura em madeira. A simplicidade da imagem evidencia os contrastes de materiais e sensações.

    Fotografia 3 — Unidade Hoteleira The Log, Porto

    Num contexto urbano marcado por densidade e verticalidade, o The Log destaca-se pela aplicação da madeira não só na sua fachada, mas também na sua estrutura. Construído em CLT (Madeira Laminada Cruzada), material inovador conhecido como o “novo betão sustentável”, o revestimento da fachada, aplicado em diferentes direções e ritmos, desenha padrões que transformam a madeira no elemento mais impactante da obra. A composição fotográfica foca-se nesse contraste entre a rigidez e a organicidade, entre repetição e variação, revelando como o uso consciente da madeira pode humanizar a arquitetura e reaproximá-la do natural, mesmo no coração da cidade. A fotografia com um plano mais fechado, tenta mostrar a superfície de madeira como a “pele” do edifício.

    Através destes três olhares, distintos no seu contexto e função, evidencia-se a capacidade da madeira de estruturar, revestir e emocionar. Este projeto procura sublinhar a relevância da madeira na arquitetura contemporânea, não apenas como material de construção, mas como veículo de expressão cultural, de compromisso com a sustentabilidade e de integração da arquitetura com o seu meio.

    F_PHOTO_0 19 – VENCEDOR

    Nome do projeto – Casa em Burgães

    Autor do projeto – Fábio Peixoto

    Créditos Imagem – Fotografias de Fábio Peixoto, da Casa em Burgães, Projecto do arquitecto Nuno Carvalho Rodrigues

    Comentário do Júri – O júri concordou que o trabalho "Casa em Burgães" alcança a melhor pontuação nos critérios de seleção, sendo eles a Relevância ao Tema, a Criatividade e Originalidade, a Qualidade técnica e a Harmonia entre Arquitetura e Natureza. Houve uma seleção cuidada do projeto, pelo carácter de reabilitação inserida na natureza; e das imagens do interior com uma edição interessante e rigorosa. O conjunto escolhido causa o impacto visual e transmite a sensação de conforto a que o material em questão é associado.

    [SINOPSE]

    Entre vinhas antigas repousa uma casa de pedra que o tempo quase esqueceu. A sua matéria bruta, o granito, resistiu silenciosamente ao passar das estações, até que uma nova vida lhe foi devolvida. A reabilitação não foi um gesto de rutura, mas um cuidado gesto de continuidade, onde a intervenção passou pela recuperação das paredes em granito, mantendo a sua textura e presença original, e na introdução da madeira - pinho e carvalho - como matéria principal do novo interior. A cobertura em estrutura de pinho à vista, os vãos e a carpintaria fixa em carvalho, bem como os pavimentos e mobiliário integrados, criam uma continuidade táctil e visual que contrasta suavemente com a rusticidade da pedra.

    No interior, a casa desenrola-se com a simplicidade, de forma linear, com dois quartos, uma casa de banho e uma zona social que articula sala e cozinha num só

    espaço. No exterior, a casa abre-se a sul para uma eira em pedra, simples e natural, que prolonga o uso para fora dos muros, conectando-se diretamente com as vinhas que a envolvem.

    Este é um projeto que valoriza o essencial numa síntese entre permanência e renovação.

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    Nome do Projeto – 1 - Casa Atelier

    Autor do Projeto – 1 - Atelier Local 

    Créditos Imagem – Francisco Ascensão

    [SINOPSE]

    Os projectos do atelier local têm a dose de sal q.b.. Tudo está na dose certa, numa procura constante por uma economia de meios material, mas principalmente, conceptual.

    Com muita inteligência, transforma-se a preguiça inerente à condição humana em ferramenta conceptual capaz de produzir uma arquitectura que faz frente aos desafios e limitações constantes da construção em Portugal, com as dificuldades que todos conhecemos.

    Nessa procura de uma economia de meios, reside um sentido de colectividade, onde os artesãos participam, frequentemente, de forma activa no refinamento de soluções.

    Trabalham frequentemente com um Carpinteiro, sobre o qual dizem que “aquilo que poderá parecer um detalhe refinado é frequentemente apenas uma resposta do artesão às nossas próprias falhas conceptuais ou imprecisões.”

    Na Casa Atelier, antigos elementos de madeira, como portas, janelas, lambrins, são combinados com novas peças, dando origem aos vários espaços: sala, salão, quarto de banho, mezanino, cozinha ou atelier. Para que tudo funcione devidamente, é essencial ter elasticidade suficiente para saber encontrar no acaso oportunidades para a criação de novos significados, para encontrar beleza no inesperado.

  • O júri será composto pelos seguintes elementos: 

     - Ivo Tavares, fotógrafo de arquitetura;

     - Nuno Almendra, fotógrafo de arquitetura;

     - Laura Deus, fotografa de arquitetura.

    O Júri do concurso é soberano na apreciação e avaliação das propostas apresentadas, deliberando de acordo com os critérios estabelecidos no presente regulamento. As decisões do Júri são definitivas e vinculativas, não sendo passíveis de recurso, impugnação ou qualquer outro meio de contestação, salvo nos casos expressamente previstos na legislação aplicável.

  • Parceiros Estratégicos

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